Jusé Bule - Jornal de Angola
Depois da mandioca já descascada ter ficado num recipiente com água e fechado, dona Teresa Augusto acredita que o tubérculo está pronto para ser transformado em bombó. Com as mãos, esmaga o produto e espalha-o por cima de um tapete feito de sacos de serapilheira.
Depois de secas, trabalha as migalhas para serem transformadas em fuba de bombó. Este trabalho manual, que se repete um pouco por toda a região, tem sido difícil para os produtores locais, que defendem a instalação de moagens eléctricas na aldeia do Dambi-à-Ngola, município do Quitexe.
Teresa Augusto disse, ao Jornal de Angola, que a situação não é assim tão grave porque na despensa da sua casa tinha o velho pilão, que sempre utilizou na transformação do bombó em fuba.
Mas, sublinhou, as moagens eram meios que relançavam a produção industrial da fuba de bombó, parte importante da dieta alimentar da região e da maioria do país.
“A população do Dambi está a produzir muita mandioca, banana, batata-doce e junguba”, revelou, acrescentando que é tempo de se criarem pequenas unidades industriais para a sua comercialização em condições melhores. Dambi tem uma associação de 178 camponeses, que aguardam financiamento para criar pequenas unidades industriais.
“Já entregamos os processos ao BPC e aguardamos ansiosos que a situação seja resolvida”, disse, ao Jornal de Angola, o soba do Dambi.
Pensamento Joaquim lembrou que a população local vive momentos de paz absoluta, mas que ainda enfrenta algumas dificuldades porque na aldeia não há energia eléctrica, nem água potável.
A única escola do ensino primário que funciona nesta localidade da comuna da Aldeia Viçosa não tem capacidade para acolher todas as crianças em idade escolar. Mais de 200 estudam em salas de aulas no Dambi, mas há outras centenas que o fazem ao ar livre, debaixo de árvores.
Aldeia Viçosa - 1969
Pensamento Joaquim disse, ao Jornal de Angola, que há um grupo de crianças e jovens que concluiu o ensino primário e é obrigado a percorrer, a pé, 15 quilómetros, todos os dias, para poder estudar na escola secundária na sede municipal do Quitexe.
“Por falta de transportes públicos ou de táxis, as crianças que terminam o ensino primário são obrigadas a andar a pé até à vila do Quitexe para darem continuidade aos estudos”, lamentou.
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