Dominando com mestria as palavras e a escrita Tomás Lima Coelho construiu um notável romance histórico vivido em terras malanjinas na segunda metade do Século XIX. Associando personalidades e factos históricos com personagens e vivências ficcionadas, mas bem enquadradas e ancoradas em relatos, documentos e muita investigação histórica, Tomás leva-nos ao encontro do período da história de Angola em que a correlação de forças nesta zona e, portanto, da guerra de ocupação foi pendendo para o lado português. As primeiras tentativas de colonização com recurso a degredados e as sucessivas guerras, foram conduzindo a uma dominação cada vez mais permanente do exército colonial.
Em torno de Manuel Justino, degredado chegado a Angola em 1860, e logo enviado como soldado para o presídio de Malanje são tecidas diversas histórias, dramas, guerras e conflitos, mas, também, amizades e, raramente, alguma solidariedade envolvendo colonizadores e colonizados. Com ele se vão cruzando o Coronel Henrique de Carvalho, os exploradores Ivens e Capelo, o degredado Zé do Telhado e muitas outras figuras, portuguesas e angolanas que a história de Malanje irá referenciar. E é, também, questionada a versão oficial da história que promove aqueles que por obras vis e mesquinhas “se vão de lei da morte libertando”, ofuscando os Homens (com H maiúsculo) que contribuíram, de facto, para o bom relacionamento entre os povos.
Uma obra a não perder, cuja sessão de lançamento está marcada para o dia 19 de Junho, sábado, pelas 16 horas, na Livraria Les Enfants Térribles que se situa no Cinema King, junto ao Teatro Maria Matos, em Lisboa.
Para aqueles que não puderem comparecer e que queiram adquirir o livro, podem fazê-lo contactando o autor, por telemóvel (964070576) ou mail (tomaslimacoelho@hotmail.com), para combinar a entrega.
Tomás Daniel Gavino Lima Coelho nasceu em Mossâmedes (hoje Namibe) em 5 de Outubro de 1952. É o mais velho de 5 irmãos todos naturais de Angola. O pai, Ápio de Andrade Coelho, nascido no Lobito, filho de um português que arribou a Angola em 1890, descendia, pelo lado materno de uma família Angolana originária de Ambriz. A Mãe, Maria lúcia Gavino, pertencia a uma família muito conhecida em terras do sul. Sendo o pai funcionário da Fazenda Nacional e, por isso, sujeito a transferências sucessivas, percorreu desse modo grande parte do território angolano, residindo em Malange em 1975. Nesta data viaja para Portugal com toda a família, fugindo à guerra.
Sobre as suas origens naturais e afectivas, gosta de se definir com as palavras do poeta: "No Namibe vi a primeira luz do dia, mas foi em Malange que nasci".
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