À direita: Augusto Guerra (recuperada )e Talho Antunes, depois Pimenta (também já com obras).
À esquerda: José Pires (recuperada), Carvalho, Manuel Topete e Guedes.
À direita: Abílio Guerra (parte), Celestino Guerra, Ricardo Gaspar, Ferreira
Ao fundo: As duas casas de Jaime Rei
?, Joaquim Soreto (recuperada), ao fundo Jaime Rei
À direita Martins Gonçalves, depois Ramos (totalmente recuperada)
À esquerda Josué Pacheco
Abílio Guerra, Celestino Guerra
Antiga casa do médico. Repare-se nos novos postes de iluminação pública
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Fotos: Ivo Bige - 2007
Que 2008 confirme os progressos na paz, no desenvolvimento social e humano, na educação e na saúde da vila do Quitexe e que cumpra os anseios de todos os que sentem esta terra como sua.
Um bom ano!!!
João Garcia
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Foto: Ivo Bige - 2007
É grato observar as fotografias recentes (Agosto/Setembro) do Quitexe e compará-las com as de poucos anos atrás. Finalmente parou a degradação e destruição pela guerra e abandono e já se nota alguma tímida recuperação. O Hospital foi recuperado, as bombas de gasolina renovadas, o clube já recebeu obras parcialmente e algumas casas vão tendo obras.2004
Bombas e clube - 2004
2004 - Bombas de gasolina destruídas
2007 - As velhas bombas já desmanteladas
A notícia publicada no "Catálogo dos Governadores do Reino de Angola" em 1826, de que o governador António de Vasconcelos avassalou o dembo Quitexe na província do Encoge, por volta de 1760 pode ser a revelaçõa da origem do nome da povoação. De facto muitas sansalas ou regiões adquiriram o nome dos seus chefes, sobas e dembos.
Este nome manteve-se na toponímia local tendo sido atribuído ao posto militar fundado em Março de 1917, posteriormente, posto administrativo e povoação, até que em 1961 foi elevado à categoria de vila, sede de concelho.
Encontrei no Google a cópia digitalizada de um livro publicado em 1826 pela Academia Real das Ciências que faz parte de uma colecção intitulada "Noticias para a historia das nações ultramarinas que vivem nos dominios portuguezes, ou lhes são visinhas."
A parte II do tomo III refere-se ao " Catalogo dos governadores do Reino de Angola. Com huma previa noticia do principio da sua conquista, e do que nella obrarão os governadores dignos de memória."
Neste livro vão sendo mencionados todos os governadores de Angola desde Paulo Dias de Novais, em 1574, até ao ano de 1784.
Foi aqui que descobri a mais antiga referência ao Quitexe que vi, até hoje, publicada. Mais precisamente a referência ao dembo Quitexe.
Ler + em O Quitexe na Literatura
É alarmante que passados 300 anos, leram bem, 3 séculos, o exército português utilizasse os mesmos métodos de cabeças cortadas para lidar com as crenças africanas na imortalidade dos seus combatentes:
Carta do governador de Pernambuco ao Rei de Portugal, Caetano de Melo e Castro
Pernambuco, 14 de março de 1696
Senhor,
Dando-se cumprimento ao que V.M. tem permitido, (...) me pareceu não dilatar a V. M. a notícia de se haver conseguido a morte de Zumbi (...) guiando a tropa ao mocambo do negro, que tinha já lançado fora a pouca família que o acompanhava, ficando somente com vinte negros, dos quais mandou catorze para os postos de emboscadas que esta gente usa no seu modo de guerra, e indo com os seis que lhe restaram a se ocultar no sumidouro que artificiosamente havia praticado, achou tomada a passagem; pelejou valorosa ou desesperadamente, matando um homem, ferindo alguns e, não querendo render-se, nem os companheiros, foi preciso matá-los, e só a um se apanhou vivo; enviou-se-me a cabeça do Zumbi, que determinei se pusesse em um pau, no lugar mais público dessa praça, a satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros, que supersticiosamente julgavam este imortal; pelo que se entende que nesta empresa se acabou de vez de todo com os Palmares".
Citado por Edison Carneiro. Antologia do Negro brasileiro
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"Os guerrilheiros da UPA, nestes primeiros meses de guerra, acreditavam na ressurreição: mesmo que fossem mortalmente atingidos voltavam a viver – só morriam se lhes fosse amputada parte importante do corpo. Recebemos ordens para decapitarmos os cadáveres e espetarmos a cabeça em estacas – para provar aos vivos que morriam se atacassem a tropa portuguesa."
- Participante na tomada de Nambuangongo
Chuvas fazem desaber pontes na estrada Luanda/Uíge. Trânsito de veículos pesados interrompido.
Leia+ em QUITEXE - NOTÍCIAS
Os nossos irmãos Bailundos
por Alfredo Baeta Garcia
Uma das vitimas esquecidas ou ignoradas da guerra em Angola, antes e logo após a independência, como se nunca tivesse existido, foram os largos milhares de trabalhadores contratados provenientes do planalto central, conhecidos por Bailundos, qualquer que fosse a sua origem do centro e sul de Angola. Eles constituíam, então, a totalidade da mão de obra não especializada das fazendas de café a norte do Cuanza e foram abandonados, pela força das circunstâncias, por aqueles que já não tinham qualquer capacidade para os proteger, os seus patrões.
Ler + em Relembrando Terras do Quitexe
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